terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Natal

Boa tarde a todos, neste dia tão especial que acabo de acordar, e antes de mais, um bom Natal a todos.
Talvez seja esta a mais importante data de todo o ano, o nascimento do homem mais importante de sempre, fundador da religião cristã, mas para alguns apenas alguém, que longe do sagrado, tentou e de certa forma conseguiu, moldar o Mundo.
Já lá vão mais de 2000 anos, e continua-se a celebrar seu aniversário, bem, pelo menos os cristãos.
É de salientar a atitude que governa nesta quadra, paz absoluta, a cooperação entre homens, e a grande alegria que ri em cada família.
Mas já se passou tanto tempo, que o próprio Natal, tendências, tem-se vindo a actualizar a ele próprio... cada vez mais se tem esquecido o que houve, e ainda mais o que haverá, mas mais que isso, tornou-se uma quadra mega materialista. Venho então, na minha condição de ser individual e insignificante, propôr um novo significado a esta época natalícia:
Esqueçam o Jesus, filho de Deus, a quem se reza (pouco ou nada) nos dias de hoje, mas lembrem-no para sempre como o maior revolucionário de todos os tempos que deu a vida por esta triste Humanidade,... esqueçam a importância dos presentes, não é que não os oferecam, oferecam sempre, mas não lhes atribuam um significado materialista, seja o que for, bom ou mau, interessa de quem veio, de qual a intenção e o que essa pessoa e esse acto significa para nós,... cooperem uns com os outros, unindo-se para se fortificarem contra o que é mau, mas acima de tudo, para ajuda ao próximo,... invadam esta época de alegria, como sempre fizeram, mas cada vez mais, porque cada ano é único, tal como cada parente e cada amigo,... esqueçam a inimizade, lembrem-se que qualquer inimigo que possam ter, se as coisas tivessem sido diferentes, podiam ser grandes amigos, é agora altura de mudar esse rumo,... esqueçam as armas, atirem-nas fora, queimem-nas, hoje governa a paz e não há espaço para mais nada. E que esta época seja vista apenas como um treino anual, para que assim se propage este comportamento ao resto do ano,... pois o Natal é quando o homem quiser. Amigos e inimgos que se abraçem, ingleses e franceses que se ajudem entre si, russos e americanos que brindem, comunistas e nacionalistas que se abracem, israelitas e palestinianos se unam para um futuro melhor... que todo o Mundo se una, independentemente da nacionalidade, da ideologia, da cor, da religião, da etnia, pois todos somos uma única coisa em comum, seres Humanos... e não faz sentido que nos combatamos a nós próprios...

sábado, 27 de outubro de 2007

Felicidade

Boas, são 05:13 da manhã, e não vou negar que estou cansado (frito, por assim dizer), já cá não vinha à algum tempo e nem escrevia nada, e hoje passou-me pela cabeça vir cá escrever umas coisitas, deu-me na gana.
Como o título nos sugere... o que é a felicidade? Um estado idiota que nos faz delirar com a vida, algo que nos faz sentir bem com a vida, que nos faz ter expectativas grandes, ou pura e simplesmente um estado emotivo derivado de certas circunstâncias? Talvez um pouco de tudo... mas muita coisa leva-nos a pensar, o porquê de muita gente ter tudo e serem infelizes, e muita gente nada ter mas serem felizes. Meus amigos, eu considero, e nada mais para além disso, que existem apenas duas coisas essenciais à nossa felicidade: Amizade e Amor. Vulgarmente chamados de bens essenciais. Na minha condição de ser racional, valorizo-me como responsável por dar o meu contributo social e colectivo para uma sociedade melhor, o que me leva a negar tudo o que se revela desnecessário para mim, que possa ser eventualmente necessário para uma outra pessoa, e referente a isto tenho uma razão que me faria jogar no Euromilhões, outra que não faria, a razão que me faria jogar, é a de que estaria a ajudar instituições de cariedade (excluindo a a parte de que muitas direcções dessas instituições são uns chupistas), e que por mais nada jogaria, pois se um dia ganhasse, daria parte para o meu irmão e outra parte para instituições como a AMI, talvez apenas uma muito pequena parte ficasse para mim; e a razão que não me faz jogar (que é aquela por que me guio) é que a vida deve ser feita e construída à base de esforço e trabalho pessoal, e não de sorte ou sequer cunhas.
Pois embora não tenha própriamente grandes posses, considero-me feliz, pelo simples facto dos bons amigos que tenho...
Depois claro, há sempre aquilo, que eu referi como essencial à nossa felicidade, mas será essencial a partir de um certo ponto. Conheço pessoas que nunca o sentiram, conheço outras que o sentiram muitas vezes, eu apenas o senti uma vez; chorei, sofri, aprendi, cresci... apaixonei-me! É o tentar estudar matemática, mas em vez de entrar números entrar imagens dela; é o tentar dormir e essa imagem manter-nos acordado; é em cada música sentir a voz dela, é vê-la para onde que que olhemos. É o querer que tudo tivesse sido diferente... é o querer que eu tivesse sido diferente. É o termos algo para dizer mas o seu sorriso bloquear-nos a fala, é o desejar mais que tudo a sua felicidade, e não nos interessarmos por olhar para mais ninguém.
É alguém que nos aparece na vida em tempo de crise, e sejam quais forem as circunstâncias, haja relação ou não, haja intimidade ou não, haja amizade ou não... é sempre bom, por mais que soframos no momento, acabamos sempre por melhorar a nós próprios e obter uma visão diferente, aprender e crescer, mas claro, uma relação seria sempre algo muito mais interessante.
Só para acabar um último ponto, ciúmes; para mim é classificável como uma espécie de "amor individual", em que se deixa de pensar na pessoa amada, mas em nós.
Acabo agora de escrever este maldito texto, às 05:50 da manhã (mas atenção que o poema já tinha escrito antes de começar o texto...).
Tenho dito!
Mostra-me a tua alma,
Quero conhecer o teu eu,
Averiguar o que será meu
Com toda a calma.
Mostra-me o teu interior,
Pois o teu exterior
É-me interdito em sala de arte,
Deixa-me amar-te,
Pois tu mesmo sendo um ser superior
Deténs tanto amor...
Nesse teu frágil coração,
Para dar e partilhar
Dar-te-ei minha mão,
E um eterno abraçar...
Porque não?
Mostre-me o seu lado alegre
Para me consular,
Que para onde quer que me leve
Hei-de sempre amar;
Mostra-me o teu lado triste
Para assim eu te consular,
Que por onde quer que me viste...
Foi a teu par!
Mostra-me o teu lado positivo
Que me aceitará sempre,
Pois não tenho motivo
Para ter algo mais em mente;
Mostra-me o teu lado negativo,
Para assim eu te mostrar
Que mais nada sinto,
E que mais nada hei-de amar.
Quero amar-te por isso tudo
E por aquilo que representas,
Por aquilo que sempre foste no fundo...
Um Mundo meu apenas!

domingo, 30 de setembro de 2007

Mas sempre, P'ra sempre... Vou gostar de ti!

Apenas para começar, o título é plageado da música Para Sempre dos Xutos & Pontapés, a música que me trouxe à memória em pleno arraial do Caloiro a pessoa que mais afectou a minha vida, e a música que oiço neste momento...
Tenho muito a dizer neste post... sinto que o devo a alguém.
Todos nós, como seres humanos, temos sempre palavras que soltar, momentos críticos que desabafar, mas ainda mais, eternizar memórias, venho então aqui dar a conhecer ao Mundo a pessoa que tocou a minha vida...e posso dizê-lo com toda a certeza, sem ela não seria a pessoa que sou hoje, fez-me crescer, olhar à volta e aprender o que é o Mundo, aprender o que somos, aprender o porquê de estar aqui... o porquê de ela aparecer na minha vida, ainda bem que sofri, pois como costumo dizer, o Homem é feito de feridas, pois sem elas não passaríamos de um ser mimado...
Quero dizer tanta coisa ao mesmo tempo, não sabendo por onde começar... talvez por onde tudo começou. Conhecemo-nos na net, falávamos, vimo-nos por webcam... eu escrevia poemas, ela também embora de géneros diferentes.
Falávamos sempre, todos os dias, sempre que e entrava no MSN, não passando um segundo imediatamente ela me vinha falar, assim que como ela entrava eu ia imediatamente falar.
Ela foi a pessoa que mais moldou a minha vida, e sei que foi importante na história da minha vida, das tantas vezes que olhei nos olhos e que sorria, das tantas vezes que escutava a voz, e que ainda hoje me lembro embora já não a veja à sensivelmente um ano. Foram tempos em que me dizia apaixonado, completamente nas nuvens, mas que foi ao mesmo tempo uma história de sofrimento, em que várias vezes dei por mim a chorar em nome dela, sabendo que era um amor impossível, por motivos religiosos que não vou aqui apontar. Amigos meus talvez ainda se possam lembrar da primeira vez que chorei por ela, a primeira e única pessoa, passagem de ano em tavira, também a única pessoa a que telefonei nessa noite, e agradeço todo o apoio dos meus amigos, no ano que se seguiu em sofrimento, lágrimas, porque mais que tudo, tinha medo de magoá-la.
A típica pessoa que põe todos e qualquer um à sua frente, mais que isso, a pessoa em que eu vi um erguer de um novo "eu".
Era a pessoa que me dava a mão, a pessoa que eu olhava e apetecia-me beijar, a pessoa que eu queria para sempre abraçar e nunca mais largar, alguém que eu desejava o melhor, aquela que me chamava atum e eu chamava cenoura lol ='), aquela por que eu larguei muita coisa, quem já esteve apaixonado sabe como é...
Agora a vida nos separou, e por isso temo que tenha errado, temo não a voltar a ver ='(.
Agora que acabo de escrever, dá-me vontade de chorar, olhar o passado... sei que difícilmente verás isto, mas como disse agora apenas o Mundo interessa, e um dia que tenha oprtunidade também o pulicarei em algo... porque eu amo-te Ana Filipa!
Ia eu...
Deambulando pela vida,
Tudo o que era meu,
Se arrastava pela estrada...
Numa eterna ida
Para onde nada olhava.
Foste tu que me acalmaste...
Das tantas vezes que chorei,
Censurava-me,
Porque mesmo que não me amaste,
Eu te amei!
Teu olhar olhava-me...
E meu coração batia,
Sabia eu que era um amor proibido,
Mas ninguém como tu falava-me...
O teu sorriso que me sorria
Num momento devido.
O rumo está escrito,
O eterno guardado,
Apaixonou-me a tua história...
Foi-se um coração apaixonado
E agora vem o espírito,
Para além da memória...
Tenho a agradecer o tudo,
Quero agradecer a tua presença
E toda a lição de vida,
Me ofereceste o Mundo
E atribuiste-me uma vida densa,
Guardada para toda a ida!
Obrigado por um tudo,
Obrigado pela mão
E quero apenas dizer ao Mundo,
Que nada disto foi em vão.
Quero que não me esqueças,
Que de ti hei-de sempre lembrar...
Sei que não iremos juntos até ao além,
Que me deixe de tretas
E apenas sei que não hei-de tanto amar...
Só para te dizer que te desejo todo o bem!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Hipocrisia

Hipocrisia - "Vício que consiste em fingir qualidades ou sentimentos que se não tem; impostura, deslealdade, falsidade, fingimento.
Não há, a meu ver, melhor palavra para descrever a sociedade de hoje, que insiste em esconder muitas verdades nomeadamente da parte dos meios de comunicação social e imprensa, muitas vezes controlados pelo governo, ou censurando matérias por interesse próprio.
É com segurança que vos digo e aviso, que cerca de 40% a 50% da informação transmitida pelos meios de comunicação não são 100% correctos e não se trata de erros despropositados. Desses 40 a 50%, 70% da informação é manipulada e o resto completa invenção, motivada por interesses pessoais facilitados por uma hierarquia em que o sistema actual não é feito para controlar.
Passo a dar vários exemplos... Salazar ganha o concurso dos grandes portugueses (!), vagueiam já alguns rumores de provas silenciadas em como o estado interviu directamente nessa votação, e que cale-se aquele que diga que naquela época, embora ganhasse-se pouco, ganhava-se muito bem para o gasto de vida da altura, numa época em que um salário mensal razoável era o equivalente a 5€, pagar a escola (primária/pré-primária) de um filho custaria de 1 a 2 euros, impostos cerca de 2 euros, 1 euro para contas de água e luz e mais 1 euro para alimentação, dando um custo de vida de 5 ou 6 euros para alguém que ganha uma média de 5 euros, excluindo quando alguém estava doente e teria de pagar 2 euros pela consulta e 1 euro por medicamentos (direitos ou privilégios?).
Que avançe o primeiro que diz que Fidel Castro é criticado pelos cubanos, pois asseguro-vos que nunca um líder foi tão aplaudido, tanto no seu país como no resto do Mundo, dando prova disso os milhares de pessoas que o esperaram em praça pública este ano no dia do Trabalhador.
Que digam que o povo venezuelano se encontra contra Chavez, isso é o que a imprensa mostra (mais uma vez hipocrisia), foi eleito 3 ou 4 vezes seguidas nos últimos anos, em que no último após tornar uma empresa pública e proteger os trabalhadores venezuelanos da exploração que tem sofrido nos governos aneriores, uma empresa acusou Chavez de querer tornar a Venezuela num país comunista, ao qual o porta-voz de um sindicato disse:"...ah, mas se isto é que é esquerda, se calhar nem é assim tão mau,...", pesquisem por notícias internacionais de organizações não-governamentais e terão a verdade.
A imprensa (pelo menos em Portugal) tem censurado informações de mortos e mutilados no Iraque, tanto por parte de norte-americanos como de iraquianos, os números são muito maiores do que realmente dizem.
Há uns meses a imprensa disse que a população de Santa Combadão apoia a construção do Museu Salazar, mais uma completa mentira.
Porque pensam mal dos comunistas, e pensam bem dos socialistas, se são a mesma coisa? Porque se dizem ser de direita, e criticam o governo, quando ele apenas faz políticas de direita?
Porque se dizem não ser de esquerda, quando muitas coisas que ela defende voçês defendem (mas apenas até saberem que são políticas de esquerda).
Porque é que muitos de voçês se dizem democráticos e não fascistas, se muitas vezes não respeitam diferentes ideais?
Porque é que se queixam que o país está mal, quando ele segue a política que escolheram?
Os mais poderosos insistem em manter a hipocrisia de pé para se auto-favorecerem, pois ainda muitas vezes me surpreendo da ignorância de muitos no que toca a esquerda/direita.
Respeito diferentes ideais, desde que respeitam os meus, e desde que saibam justificá-los como eu sei os meus
Tal como diz o título do álbum dos Ska-P na imagem, que corra a voz...
Mais uma vez acordei
Notando que nada mudara,
Mantendo-se o que sempre me arrepiara
Negando o que alguma vez sonhei.
É hora de sair da cama,
Levantar os braços,
Limpar a má fama
Divulgar a verdade,
E ligar os laços
Antes que seja tarde!
Abri os olhos
E vi um Mundo
Que não sonhei
Em que no fundo
Todos os seus mortos
São de tudo o que neguei.
Luto durante a minha vida...
Pela vida de outros,
Sem nunca ser reconhecido
Nem em morte nem em vida,
E nem tão pouco bem visto
Sem nunca sair dos lodos.
Um dia chegará a minha hora,
E temo não mudar nada
Ou nem sequer abrir uma outra porta
Para que a hipocrisia se parta.
É esta a luta de um revolucionário,
Dedicada à Humanidade...
Fazendo da sua vida um diário
E atacando uma sociedade demente
Sem que nunca se farte...
Sou alguém que não está contente!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Dedicação

Bem, vou-vos falar de algo que, a meu ver, nem dá assim muito que falar, mas apetece-me dar uma palavrinha, talvez por não ver mais nada que falar, não sei.
O que é que se entende por dedicatória? O que leva alguém a dedicar algo por outro alguém? Uma dedicatória antes de mais não penso que tenha de ser um texto, algo escrito... tem apenas de ser algo que se dedica a alguém, ou que se faz por essa pessoa. Posso escrever um texto/poema dedicado a alguém, que se trata sem dúvida de uma dedicatória, ou fazer um acto por alguém, uma prova, seja de amizade seja de amor, que eu posso classificá-la também como uma dedicatória, pois como o nome diz, trata-se de uma dedicação.
E o que leva a nós, humanos, fazer essas tais dedicações/dedicatórias? É claro que isso apenas é possível ao nosso atributo de espécie social, mas há outros factores que também contribuem, principalmente o afecto! Para se dedicar algo ou alguém, ou fazer, pelo menos uma de duas coisa tem que estar presente: afecto e/ou sensibilidade! Afecto na parte que toca a fazer algo por pessoas que conheçamos e que tenhamos relações, de amizade ou amor; sensibilidade na parte de fazermos algo por pessoas que não conheçemos, mas que nos sensibiliza a sua história, vida, o que quer que seja (o que não quer dizer que haja presença dos dois sentimentos nalgum caso).
A vida é feita de actos, uns são por nós próprios, pela nossa vida, pelo nosso futuro... outros serão dirigidos a outras pessoas, para safar um amigo de algo que comprometa o seu bem estar, ou por alguém que gostemos, seja para também safá-la de algo que possa prejudicá-la, ou para salvar uma eventual relação que possa haver.
ps.: escolhi esta imagem, pos tal como o céu, uma dedicação/relação, como detentora do seu próprio sentimento, não tem fundo, pois a importância que sentimos pelos outros é sem dúvida o melhor lado como seres humanos.=)
Este poema é uma pseudo-dedicatória, pseudo porque neste momento não é dirigida a alguém. Comentem!;)
São as flores do meu jardim...
E também este poema
O verdadeiro presente de marfim,
Como que alimentando meu lema.
Serão cravos, de liberdade...
Serão rosas, de beleza...
Serão mal-me-queres, de desejo?
É tudo uma questão de bondade...
Bondade e realeza,
E também a necessidade de um beijo,
Tudo o que representas!
É também a fraqueza...
E a sinceridade de tuas presenças
Tudo o que em ti vejo.
Mas ainda mais,
O Sol e o Mar
Que atribuis aos demais...
Pondo de parte ninguém
E ensinando a amar
Tudo e alguém!
São os teus sonhos
Que levantam minha moral,
Sou alguém que te adora
Por tudo o que já fomos
E por este areal...
És a minha amora!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Fartíssimo!

Aqui estou eu novamente, e venho vos falar uma vez mais de uma das coisas que mais me intriga não só em Portugal, mas em muitas partes do Mundo (mas foi na nossa nação que vi o que me fez intrigar).
Venho por isso (pela segunda vez), falar um pouco de questões políticas, porque quer queiram quer não, é ela que nos governa e faz toda a diferença.
Estou farto de ver miséria, pobreza, o que quer que seja para onde vou, mas algo me fartou e me fez agarrar mais ainda às minhas convicções, na última semana no Algarve. Ia eu no autocarro, passando por um bairrozeco, aparentemente uma boa zona, classe média, quando não apenas eu, mas todo o autocarro observa prolongadamente atrás de uns caixotes do lixo, como que tentando esconder-se de olhares de terceiros, a pobreza/miséria mais extremista que se pode ver, uma pessoa completamente maltratada, dormindo atrás dos ditos caixotes, com uns sacos de plástico miseráveis ao lado, como que guardando os poucos bens que inda lhe restavam. Dormia em pleno dia, resguardado pela sombra de uma árvore, que lhe servia como tecto, num sítio que lhe servia como casa, que era a rua, e a almofada... eram seus braços. Todo o autocarro o olhou, já vi muitos casos de extrema pobreza, mas confesso que este foi o que mais me tocou, fazendo até por um instante virem-me pequenas lágrimas aos olhos, e fechá-los tentando conter a raiva momentâneamente extrema que senti por este regime de merda... não tenciono seguir uma carreira política, nem me considero um revolucionário, mas isto mais que qualquer outra coisa deu-me uma vontade enorme e naquele instante, deu-me mesmo para pensar em fazer alguma coisa realmente revolucionária, senti necessidade de relatar estes casos ao Mundo, relatar a verdade, nem que isso implicasse originar uma série de revoluções por esse Mundo fora, dê-me vida ou dê-me morte,... foi o que senti no instante, uma necessidade enorme de fazer alguma coisa para acabar com o sofrimento de toda esta gente, acabar com toda esta desigualdade, não consigo mais viver nisto, pensando que vivo no luxo quando posso imaginar na pele o que outras pessoas sentem. Não sou nenhum revolucionário, nem nunca serei, mas prometo que não morrerei sem que antes dê a minha parte por um Mundo melhor, não farei muito, mas o pouco que farei será pelo muito que está em falta.
Tal como disse a muita gente, cerca de 90% das pessoas têm uma ideia errada do que é o Comunismo, uns dizem ser partiha de bens, outros dizem ser igualdade salarial/horária, há quem diga que é uma espécie de abolição da hierarquia, e há ainda quem diga que é uma ditadura ou um autoritarismo... bom, começo a desistir de mudar a mentalidade das pessoas, as pessoas têm é apenas de pensar que quem está no poder, convêm-lhe manter a população na ignorância, pois isso permite-lhes manter o seu regime popular, e mais não direi, comentem!;)
Percorres o Mundo
E vens frustrado,
Encontras-te no fundo
De um regime armado.
Chegas a casa e tudo o que tens,
Lamentas tê-lo ganho imoralmente...
Mesmo sabendo que são os teus bens
E tendo-os conseguido legalmente,
Sabes que o ganhaste devido ao sofrimento...
Sofrimento dos desiguais
E dos fracos num Mundo tremendo.
Dizes não desejar mais,
E prometes algo fazer pela melhoria...
Corres cidades
Onde os grandes vivem na euforia,
Mas vês melhor
E reparas nas grandes desigualdades...
Não receias fazer pior
Pois pior é impossível.
Num Mundo prevísivel
Abres os teus olhos e vês miséria,
Mas abres o teu coração e vês amor.
Deixas para trás os amados
E segues de alma séria,
E encaras uma história de dor,
Ajudarás os que foram tramados.
Sabes que neste Mundo pouco farás,
Mas para alguns haverá muita diferença...
As lágrimas de cada um lerás
Enquanto lutas pela tua crença,
Esta é a tua ira
E não te vai parar homem nenhum,
Procuras o essencial no armário
E esta é a tua vida:
Lutar pelo bem comum,
Pequeno revolucionário!

domingo, 3 de junho de 2007

Religião: um bem humanitário?

Bom, vou-vos falar hoje de um tema, talvez desinteressante para uns, importantes para outros, mas que é de facto relevante nos dias que correm. Será assim tão necessária a existência de algo neste Mundo que causa tantos conflitos, é de facto justificável viver a vida em função de uma crença que ninguém pode afirmar nem negar, e será também tão preciso isto no Mundo de hoje? Bem isso é algo que vou deixar do ponto de vista de cada um. Vou-vos apenas falar de coisas que não me podem negar.
Não sou religioso, não sou crente, não acredito em nada para além da morte, e que estamos por nossa conta, sem qualquer tipo de ser superior a olhar por nós, mas verdade seja dita, eu prezo e acho realmente bom o pensamento de que há alguém lá em cima a olhar por nós (embora não o apoie).
Mas o que é que leva certas pessoas, a fazer coisas como por exemplo, ir virgens para o casamento? Não me venham dizer que é por causa da religião, porque a religião não o proíbe nem diz que é pecado, nem a bíblia diz isso, apenas a igreja diz ser pecado, mas que fique bem explícito que Igreja e Religião são coisas completamente diferentes... aliás, Jesus teve filhos e não casou. Vou então tentar explicar a diferença entre religião e igreja, os crentes em alguma religião, tendem a acreditar também na igreja, talvez por ser um orgão religioso (mas se querem que vos diga, a igreja é um péssimo exemplo de religião), religião é algo em que as pessoas acreditam, apoiam e que querem viver a sua vida em função disso (ou pensam que vivem), e a igreja é o orgão que tem como função manter viva a religião, actuar em função dela (mas não tem cumprido os seus objectivos nem sequer respeitado os ideais da religião). A Igreja tem vindo a moldar a religião ao longo dos tempos, mas eu pergunto-vos: interessa o que Jesus disse ou interessa o que a igreja (que são pessoas como nós) diz? Está então de fora a hipótse de sexo antes do casamento, ou mesmo o casamento de um padre ser um pecado ou ser contra a religião.
Um primo meu (que o que diz apoio) é crente, acredita na religião, mas não acredita na igreja, eu se fosse crente também seria assim comigo.
A igreja é um péssimo orgão religioso, a bíblia diz que não se deve adorar santos nem adorar imagens, a igreja faz tudo menos isso, adora santos, e vive repleta de imagens (para além de que a igreja causou montes de conflitos ao longo da História), e sendo então a religião algo para proteger os fracos, não devia a igreja ser mais (muito mais) humanitária? A soma da decorção de uma igreja com as roupas do Papa dão para alimentar milhares de pessoas!
Jesus criou o Cristianismo dizendo que esta é a religião universal, que Jeová é o Deus universal (e não será também isso que os muçulmanos ou os budistas dizem d sua religião?), e devo dizer que com a divisão e variedade de religiões que temem em lutar entre sim, o Cristianismo é tudo menos universal! Cada crente pensa e diz que a sua religião é a que está certa (seja cristã ou muçulmana, etc), então, se uns têm razões para acreditar no cristianismo, outros no islâmismo, mas só uma pode estar certa, não será mais fácil pensar que todas estão erradas? Eu posso então pensar e/ou apoiar que o ateísmo é então, a "religião" universal que se espera, a solução para o fim dos conflitos e para uma vida e Mundo realmente livres, e a hipótse de união entre os povos de todo o Mundo, como uma única crença: a de que nenhuma religião actual está correcta! Mas deixo isso ao critério de cada um. =)

sábado, 2 de junho de 2007

O Perfeito Imperfeito

Bem, após uma noite de fracasso e frustração... uma noite que não deu em nada e que eu esperava muita diversão, resultou em zero! Fiquei deveras chateado, mas enfim, sempre disse que o sentimento de frustração (entre outros) não dá em nada, por isso... caguei!
Bom, mas esquecendo isso e seguindo em frente, vem-me agora à cabeça a ideia e definição de uma palavra que dá muito que falar: Perfeição!
Há o velho ditado que diz «nada é perfeito», a vida não é perfeita, a amizade não é perfeita e o amor... longe disso como qualquer outra coisa (mas nem falemos da nossa sociedade). Com esta
filosofia depressa nos pomos a pensar, a tentar encontrar algo que seja incontestávelmente perfeito, e depressa encontrei: o Mundo!
Quando me refiro ao Mundo, refiro-me à natureza e também à sua simplicidade, e envergonho-me de dizer que a imperfeição da minha espécie apressa-se a destruí-lo. Logo de seguida, apercebo-me que apenas penso no Mundo porque é algo que me vem à cabeça, e que simplesmente não fui capaz de lhe atribuir uma imperfeição, então qual é a causa da sua perfeição? O equilíbrio! Nada pode ser perfeito se não possuir equilíbrio, ter um lado bom e um lado mau, e de facto, isso implica ter perfeições mas também imperfeições, então encontramo-nos num ciclo vicioso: se algo para ser perfeito, tem de ser equilibrado e consecutivamente ter imperfeições, como pode ser perfeito se tem imperfeições? Cada um tem o seu ponto de vista, eu não sei bem o que pensar, posso pensar que a perfeição é uma utopia, e ao mesmo tempo não consigo deixar de pensar que o Mundo é perfeito...
Como disse à pouco, desilude-me o facto de ser a minha espécie (tão imperfeita como... nem sei ao que comparar...) a principal causa de destruição deste Mundo. Mas se formos ainda a pensar, tal como o Mundo perfeito que é, foi capaz de criar algo imperfeito como o ser humano, e algo imperfeito como o ser humano, pôde criar pequenas coisas, a meu ver, também perfeitas... tal como a música! Que me venham contrariar, aquele que de facto não gostar de música, que atire a primeira crítica, eu esperarei sentado! A música é multifunções: serve como meio de expressão, entretenimento, fonte de inspiração, e outros tantos modos de a usar.
Conclusão: a perfeição implica equilíbrio (até aqui há certas coisas que podemos entender como perfeitas), equilíbrio implica a existência de perfeições mas também de imperfeições (será portanto uma utopia?)...
Façam os vossos comentários gente!=)

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Bem, estou apenas aqui neste momento a escrever-vos mais uma postagem mas, de facto não tenho nada de interessante para vos dizer, contar, argumentar, chamem-lhe o que quiserem,... não tenho mais que senão dar-vos uma conversa de treta e, perdoem-me a linguagem (que há certas palavras que não gosto de usar nestes sítios), mas é assim que esta merda funciona, e acho que puxamos demasiado da nossa capacidade racional como seres humanos para umas coisas, e muito pouco para outras.
Bom, vou-vos apenas dar uma lenga-lenga (não sei se este texto vai-me sair longo ou não, vou escrevendo só), mas que é que pensamos nós estar a fazer neste Mundo? Qual o significado da nossa existência? Como seres superiormente capacitados, será nossa função cuidar deste planeta e de todas as outras vidas,... ou será que somos como a bomba relógio deste sistema, ou será que estamos aqui por acaso, cabendo a nós a decisão do que faremos connosco, e com isto tudo (parecendo-me a mim a mais indicada)?
Tendo em conta que estamos aqui por acaso, cabe-nos a nós decidir o que fazer com as nossas vidas, aribuir um objectivo, uma meta, e talvez um significado "arificial" por assim dizer. Como espécie social, e também racional, óbviamente verifica-se uma grande mudança da nosa sociedade e das nossas mentes ao longo dos séculos (positiva ou negativa, isso é opinião de cada um), acho que como ser dominante, moralmente cabe a nós agir pelo bem de todo este ecosistema, emboa isso não se verifique, estando apenas preocupados com a nossa vida presente.
Pensemos noutra coisa, de que serve, e qual será a razão de lutarmos pelo desenvolvimento da nossa sociedade, e numa mudança para melhor, senão a própria qualidade da vida, ou por assim dizer, aproveitá-la ao máximo? Acho que qualquer pessoa gostaria de mudar o Mundo, e de facto tentaria se tivesse plano de como o fazer e que hipótse de sucesso, pelo menos é como eu penso, e cada pessoa luta pelos seus ideais, acreditanto que os seus são mais eficazes, tal como eu acredito na maior eficácia do comunismo em vez do capitalismo como sociedade mais justa.
Para viver, acho que necessitamos de explorar e conhecer o Mundo a mentalidade à nossa volta, tal como no meu último fim de semana, ano de casado do meu irmão, e lá fomos rumo ao nosso belo Alentejo. Foi uma boa experiência, em que foi bom passar um bom bocado sem a internet e as grandes cidades, e que se quiséssemos ter rede tinhamos de nos esforçar (tal como ir à procura da rede e depois manter o telemóvel de cabeça para baixo, ou dentro de um copo de vidro...), e após trocar algum contacto com a população local (=p), depressa me apercebi que muitos valores se perderam ao longo do tempo, pelo menos com o crescimento das grandes cidades (será então um desenvolvimento positivo?)...
Bem, dou por termionada esta "sessão", apercebendo-me eu de um texto cansativo,querendo acabá-lo apenas para não maçar mais, pois podia ter falado muito mais.
Nota: a escolha desta imagem é muito simples, escolhi-a pois as plantas são seres cuja vida é relativamente muito simples, e podêmos atribuir-lhe um único significado, o de manter possível a vida por aqui, será?

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Quantas vezes chegamos a casa, e nos sentimos estafados...? Muitas vezes pensamos "que dia cansativo foi este", pensamos também que podemos ter dormido pouco, mas podemos ir ainda mais longe dizer que estamos fartos desta rotina, ou por assim dizer, desta monotonia!
Estudo à 12 anos, e já me passou pela cabeça como me livrar desta rotina (e quando digo rotina tamém me posso referir a um emprego onde se passa sempre o mesmo). Pensamento que me leva a louvar a vida de alguns, que muitos dizem não valer nada. Vida simples, que ganhando uns tostões aqui e ali servem-nos para ir cada vez mais longe, e partir à descoberta do Mundo.
Viajar é então uma das melhores (senão a melhor) coisa que se pode fazer neste Mundo, pois o Mundo não se limita a Portugal, ou mesmo Lisboa!
Fomos nós, portugueses, que outrora nos fizemos ao Mundo, descobrimos terras e continentes, sendo nós próprios quem mais contribuiu para os descobrimentos. Sinto-me português ao dizer, porquê pensar que a natureza das Berlengas é das melhores, porquê pensar que Lloret é das melhores noites do Mundo, porquê pensar isto, se sei que com apenas 18 anos ainda muito há por descobrir?
Partir à descoberta, conhecer o máximo número de gente e lugares, idiomas e culturas, alargar a minha cultura e a minha filosofia, é sem dúvida algo gratificante...
Foi do nada,
Que pensei no meu caso
E me deu uma tara,
Vou então à descoberta do acaso.
Céu limpo,
Brisa suave
E temperatura amena,
Vou de alma serena,
Por esse ar fino
Com liberdade de ave.
Pego nos meus tostões
E sigo por esse estrada,
Conhecendo milhões
Ao longo desta caminhada,
Chegando à terra
Onde ninguém me espera,
Nem sonham minha chegada!
Hei-de chegar lá ao fundo
E vou correndo cada cidade,
À conquista da Humanidade...
À conquista do Mundo,...
Não sonho razão que me faça parar,
Tudo o que quero é atravessar este mar
E abraçar esta terra que me faz amar!
Vou além do horizonte,
Por esses verdes campos,
Procurando por panos
Atrás desse monte.
Vou olhando para trás,
E faz-me avançar
Tudo o que já corri,
Alargo a minha mente
E estudo o que esta gente faz,
Já muita coisa conheci...
E ainda muita gente
Me falta abraçar!
ps: resta dizer que apenas uma música portuguesa foi capaz de me inspirar para um poema deste género.

domingo, 13 de maio de 2007

Quantas vezes numa vida, nos podemos "gabar" de nos apaixonarmos..., quantas serão, ao longo desta vida, as raparigas/mulheres em que podemos dizer a um amigo "É aquela!".
Bom, o amor é sem dúvida algo em que há muito para falar (maioritáriamente de bom, porque como qualquer coisa tem os seus negativos), desde o chamado "click", à relação perfeita de um casal. Mas quando de facto nos apercebemos que estamos apaixonados? Desde a primeira troca de olhares, depois do primeiro encontro, depois de uma palavra carinhosa, depois do primeiro beijo...? É certo que há pelo menos duas situações: amor à primeira vista, ou amor com o passar do tempo... Muita gente apenas acredita numa das situações, eu aceito as duas mas uma coisa é certa, o amor torna-se mais forte/profundo depois de conhecermos melhor as pessoas.
Nem sempre acontece, mas às vezes há aqueles momentos, de cruzarmos com alguém na rua, surgir uma troca de olhares, e sentirmos o tempo a parar, e o Mundo calar-se apenas para escutar o coração batendo... mas a primeira coisa que nos vem à cabeça, é que nunca vimos pessoa mais bonita (isto, é amor à primeira vista)... Também há a situação de se conquistar o coração de alguém e, se com sucesso, pelo menos do lado desse alguém foi um amor com o passar do tempo. Acredito ainda na hipótse de estarmos apaixonados, sem sequer sabermos ou darmos conta (terei os meus motivos?...)...
Muitas vezes deparamo-nos no dia-a-dia, coisas desumanas, que não compreendo nem pouco mais ou menos, tal como um homem bater na sua namorada/mulher... bem para além de ser desumano é um completo acto de cobardia, também não sei o que terá conduzido a essas relações, mas certamente não foi amor.
Muitas vezes pensamos no que oferecer à namorada, bem... prendas materiais? Não de mim, prendas materiais apenas são oferecidas quando o amor não anda muito bem (verdade seja dita), amado que ama, não oferece uma prenda material, mas sim uma prenda afectiva... tal como um jantar romântico, um ramo de flores com um postal a dizer alguma coisa bonita (preferencialmente sincera também), ou uma viagem só para os dois ou aos familiares mais próximos (tal como o meu irmão fez à minha cunhada),... uma coisa é certa, não pode haver relações saudáveis à base de material, mas certamente as há à base de afecto.
Bem, quanto a mim, estou à espera de alguém que me faça viver na primeira pessoa o que acabei de dizer...
Caminhando meu caminho
Sem rumo destinto,
Vou procurando um destino...
Para meu coração faminto.
Quero encontrar alguém
Que me diga que sim,
Que mais que o coração me game
Que possa sempre abraçar...
Enfim,
Quero encontrar alguém que ame
E me retribua esse amar!
Vou procurar alguém
Que não se contente
Com prendas materiais,
Mas com prendas afectivas...
Que possa levar a Belém,
Alguém que não me mente,
Não me importa os sinais
Mas ideias atractivas!
Encontrar alguém que não me faça sofrer,
Estar com alguém que me põe o coração a assar,
Alguém que me consiga os olhos ler...
Quero apenas alguém que me faça voar!

sexta-feira, 27 de abril de 2007



Meus amigos, cada vez assistimos mais a casos de extrema pobreza e miséria, mas não pensemos que apenas existem nos países do terceiro mundo, em Portugal também os há!
Tal como Lenine ou Marx (não me recordo qual) preveu que no sistema capitalista iria notar-se a acumulação de capitais, mas acumulação nas classes mais ricas e poderosas, resultando no empubrecimento das mais baixas, e se há muitos ricos e muitos pobres dentro de um país capitalista, também há paises muito ricos e países muito pobres, num Mundo maioritáriamente capitalista.
Alguma vez um de voçês terá ficado em baixo, por não conseguirem comprar algo ou assim, devido à falta de dinheiro? Com certeza que sim, mas lembrem-se que foi este sistema que escolheram!
Resta aos comunistas de todo o Mundo limparem a imagem negra deixada por Estaline na ex-URSS (pois posso dizer-vos que o estalinismo nunca foi um objectivo do comunismo, nem pouco mais ou menos), mas para quem me venha falar do Estaline, eu falarei do Hitler; com o comunismo apenas se pretende maior igualdade entre a classe trabalhadora e patronal, evitando a exploração por parte deste.
Há 33 anos e 2 dias que Portugal se livrou do regime fascista de extrema direita (e para quem não sabe, o fascismo foi uma invenção da classe patronal, para abusar e humilhar a classe trabalhadora), e pode-se dizer que foi o tempo em que Portugal atingiu a maior diferença possível entre ricos e pobres, patrões e trabalhadores, em toda a sua história, os mortos de fome contaram-se aos milhares... Tenho também a dizer que os principais autores do 25 de Abril (conhecidos como Capitães de Abril), eram militares defensores de políticas de esquerda.
Vou usar como um exemplo um país que é recentemente comunista, a Venezuela, para vos mostrar os objectivos e eventuais consequências de um regime comunista.
Após a nacionalização de várias empresas, o governo de esquerda da Venezuela pôs gratuita (sendo assim um direito e não um privilégio) a educação (e facilitando também o acesso ao ensino superior) e a saúde, abrindo milhares de estabelecimentos de ensino e saúde. Abriu também vários estabelecimentos onde sem-abrigos podem comer e/ou dormir, tal como casas onde a comida é vendida com 40% de desconto durante todo o ano. Resta ainda dizer que depois disto tudo, o governo ainda aumentou em 400% o salário mínimo!
Às vítimas do capitalismo, dedico este poema, por um futo melhor, uma socidad mais justa:
Toca a acordar,
Olhemos o Mundo
E estudemos o que nos é proibido...
Não podemos voar
Pois no fundo,
A liberdade sempre fora um mito.
Caminhemos juntos
Nesta batalha,
Batalha de mundos
De ricos e pobres...
Mas aqueles a que falta uma malha,
Serão esses os mais fortes.
Lutemos por uma sociedade
Mais justa,
E com a arma da igualdade
Tiraremos dos pobres a multa.
Deste país e a cada cidade
Guiai-nos por esta revolução...
Pátria amada
É teu o meu coração.
Avante camarada!