sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Manifesto

Qual paisagem sufocante...
Qual arte ficcional...
Já temos um bem real,
Uma visão marcante!

Um valor tão velho quanto a vida,
Tão perfeito quanto o Céu!...
Em que nuns casos será arte, noutros será a “Dita”!
Ainda mais magnífica se de véu.

Já tanto nos queixamos nós acerca de nós próprios.
Pois se o Homem é imperfeito, que será a Mulher então?
Um ser que manterá nossos espíritos algo sóbrios,
E ainda a cada um de nós capturar o seu coração...

Posso não acreditar num Deus, ou numa divindade,
Mas acredito na perfeição do imperfeito...
Na beleza de uma restrita entidade!
E ainda naquilo de que sou feito...

Gostava de despejar toda esta paixão...
Todo este calor cá dentro concentrado!
Abrir por inteiro meu coração,
E abrí-lo para alguém que o mereça,
E que o consiga tornar apaixonado...


Mulher não é para ser usada!
Mulher, é benção... o esquecimento de um maldito Mundo.
Mulher é para ser respeitada, para ser protegida...
Para ser cuidada, defendida.
Do sagrado Ela é uma feição...
Tudo isto e muito mais, o que a Mulher é no fundo...

Mulher é para ser apreciada,
É para ser amada!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

. . .

Descrição da foto: "Céu nocturno estrelado, infinito e iluminado, como que com uma profundidade desconhecida."


Em estrada aberta,
Perguntando por um destino certo
Em um céu alto e profundo...
Falta-me a direcção da seta...
Para qual euforia,
E em que utopia me perco...
Na imensidão deste Mundo!

A essência da Humanidade e da vida,
Já faz falta em algo que como tal se preze.
Então talvez semi-humano, não-vivo.
Sentimentos e paixões, alguém que os diga,
Se assim os sente! A mim próprio me cito,
Numa vida minha pensando eu como tese.

Sinto falta de ser humano! Sinto falta de ser completo!
Mas ao mesmo tempo, sei que não o posso ser.
Contento-me eu com a textura de um pano... pois meu passado é ferro!
Um desejo penado de algo vital, algo que talvez ache que não possa ter.
A única verdade absoluta e indubitável, de que não sou... e não sei se já fui certo!

Falta-me paixão! O desejo ardente de ser desejado!
A insólita esperança de uma metade à muito perdida!
E ao mesmo tempo, não sei se estarei preparado...
E também não sei se esta alma ainda é, mas sei que já foi sofrida.


ps: escrito do meu mais profundo desconhecido, onde isso fica? Não sei, mas são terras de ninguém...

Boa noite.