terça-feira, 18 de novembro de 2008

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Descrição da foto: "Céu nocturno estrelado, infinito e iluminado, como que com uma profundidade desconhecida."


Em estrada aberta,
Perguntando por um destino certo
Em um céu alto e profundo...
Falta-me a direcção da seta...
Para qual euforia,
E em que utopia me perco...
Na imensidão deste Mundo!

A essência da Humanidade e da vida,
Já faz falta em algo que como tal se preze.
Então talvez semi-humano, não-vivo.
Sentimentos e paixões, alguém que os diga,
Se assim os sente! A mim próprio me cito,
Numa vida minha pensando eu como tese.

Sinto falta de ser humano! Sinto falta de ser completo!
Mas ao mesmo tempo, sei que não o posso ser.
Contento-me eu com a textura de um pano... pois meu passado é ferro!
Um desejo penado de algo vital, algo que talvez ache que não possa ter.
A única verdade absoluta e indubitável, de que não sou... e não sei se já fui certo!

Falta-me paixão! O desejo ardente de ser desejado!
A insólita esperança de uma metade à muito perdida!
E ao mesmo tempo, não sei se estarei preparado...
E também não sei se esta alma ainda é, mas sei que já foi sofrida.


ps: escrito do meu mais profundo desconhecido, onde isso fica? Não sei, mas são terras de ninguém...

Boa noite.

2 comentários:

Anónimo disse...

mas tu es um poeta amigo...fogo esto parvo como um gajo como tu e assim...mas e fixe e fixe...grande abraço modesto..xD ASS: Sousa

Anónimo disse...

Uma metade sozinha sente sempre a solidão da sua incompleta sobrevivência. no entanto sobrevive...
acredito que devemos lutar por manter a felicidade que temos e não levar o tempo a sonhar com a que nos falta...

...porque quando menos se espera tudo muda
:) inês.