segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Uma velha memória

"Amadora, 26 de Dezembro de 2005


Zéee** =D...
Bem, vim-te aqui dedicar umas palavrinhas, pois mais que ninguém tu as mereces.
Consegues sentir o quão importante és para mim? Possívelmente não!

Costuma-se dizer que as relações pela net são imprevisíveis e irreais mas comecei a não partilhar nada dessa opinião.
É estranho como as coisas são assim... já fez tanto tempo desde que te conheci, sinceramente não me arrependo de nada, parece que tudo devia ter sido como foi, pois essa para mim foi a forma perfeita!

Não sei como serão as coisas no futuro, mas espero que não mude nada do que sinto agora, no presente. Não vai mudar!

Sem dúvida alguma, sinto que és o meu melhor amigo e acredita que penso logo em ti sempre que me sinto menos risonha. Não só quando eu estou mal, mas também quando sinto necessidade de contigo partilhar a minha alegria.

Assim me despeço dizendo-te que estarei realmente sempre de coração aberto para ti!


Muitos beijos da tua sempre amiga,

Ana Filipa Diogo

ADORO-TE** =D
"

Bem, aqui acima, está a cópia (mais ou menos exacta) de uma carta me entregue pessoalmente pela pessoa em causa, na altura um grande amor meu, e melhor amiga Ana Diogo. Carta datada de finais de 2005, como podem verificar.
Tinha esta carta guardada aqui, numa gaveta cheia de tralhas onde supostamente guardo aquelas coisas que me são mais preciosas. Realmente sinto alguma nostalgia, saudade e talvez até alguma tristeza... ao constatar o que se perdeu com o passar dos anos, o que mudou e que se jurou nunca mudar.
Tínhamos uma grande afinidade um pelo outro. Uma amizade íntima onde não havia segredos e falava-se de tudo. Ela sentia um grande laço de amizade e confiança por mim, e talvez irmandade e alguma fraternidade também de certa forma. Eu também sentia isso tudo, mas infelizmente para mim, para nós... sentia também muito mais que isso!
Saudades de algo tão precioso que se perdeu, porque mais do que amor da minha parte, tínhamos realmente um laço forte... pena em como as coisas acabaram.
A carta tem data de finais de 2005, eu conheci-a pessoalmente em finais de 2004, embora já falássemos pela net muito antes disso. E realmente, lembro-me na perfeição do dia em que a conheci, em que a vi pela primeira vez. Não apercebi realmente sentimentos poderosos por ela para além de uma forte amizade na altura, mas agora percebo que foi desde o primeiro momento... e ainda me lembro desse momento! Lembro-me da primeira coisa que ela me disse: "Chiça, és mesmo alto tu!" e disse-o de sorriso na cara, sempre de sorriso na cara...
Lembro-me dos pormenores desse dia magnífico. Como nos comecámos logo imediatamente a dar bem, como o Sol brilhava nesse dia... mal sabia eu a história por que eu iria passar por ela, e por aquele laço...
Saudades do passado, e ânsia pelo futuro...
Boa noite.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A mágoa, o custo e a memória...

Malta...

Já não sei o que dizer, o que sinto ou o que penso... estou desiludido comigo mesmo. Cheguei à conclusão do que receava, e sinceramente, dói, e já não me lembrava realmente o quanto doía. A saudade apoderou-se de mim esta noite, a mágoa e o ressentimento a acompanham...

Estou triste comigo mesmo, pois já lá vão 5 anos... e achava ultrapassado mas, no fundo nunca fora. Estou farto, estou farto realmente, desta prisão emocional...

A dor me bloqueia o raciocínio... reencontrei e voltei a ouvir, uma música que não ouvia à cerca de 2 anos... essa música, trouxe-me à superfície o sentimento perdido... sinceramente já não lembrava o quanto doeu à 4 ou 5 anos atrás, e reconheço realmente, que ela tinha um qualquer toque especial, que em mais nenhuma rapariga reencontrei, uma magia conciliável. Tenho saudades de estar com ela, um simples lado-a-lado, um simples toque, um escutar a sua voz, a companhia, e cheguei a triste conclusão, que ao final de 5 anos, o sentimento nunca mudou, e apercebi-me que ainda hoje eu seria capaz de dar a vida por ela, e tudo o resto... sinto algum receio, não tenho notícias suas à meses, não sei se está bem, como está...

Perdi muito por ela, e acabei por a perder também. Só queria apenas uma oportunidade de a ver uma última vez, a pudesse a olhar uma última vez nos olhos e dizer que nunca a deixei de amar, e nesse momento acompanhar estes mesmos olhos com as mesmas lágrimas que me correm pela face... é triste, mas é verdade, não chorava por ela à 2 anos... por isso não posso esconder mais de mim mesmo, que nunca a deixei de amar, e que ela é realmente essencial na minha vida.

Sinto necessidade de a rever novamente, ter uma oportunidade de lhe provar o quanto ela significa, o quanto amo, o quanto me dói a distância e o desconhecimento, e a sua ausência

Dava tudo por ela... dava a vida, tão depressa quanto casava, posso estar louco, mas afinal amor é isso mesmo...

Estou desiludido comigo mesmo, hoje cheguei a conclusão que nunca a deixei de amar, voltei passado dois anos a chorar em seu nome, e sinto saudade pela sua presença, receio pelo seu bem estar pois nada sei dela, e por ela eu choro neste momento...

realmente dói, custa, aflige...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

E se o amor matasse?

Se amor matasse,
Haveria alma que não vivesse...
Se amor matasse,
Não havia quem isto escrevesse.

É um episódio de vida,
De tamanha riqueza,
Da alma será sempre fraqueza
Por cada alma por si sofrida.

É na vanguarda das emoções,
Que um rapaz morre e um homem nasce,
Por muitos e tantos corações
Em que cada um abençoado se ache.

Ou pelo menos nascido um ser que muito terá perdido,
Mas outras riquezas ganho,
Em um coração que é dorido...
Mas em que muito lhe foi dado!


No sentimento e saudade de outros tempos...

Aproveito para desejar um óptimo ano novo a todos. :)
Cumprimentos.