sexta-feira, 25 de maio de 2007

Bem, estou apenas aqui neste momento a escrever-vos mais uma postagem mas, de facto não tenho nada de interessante para vos dizer, contar, argumentar, chamem-lhe o que quiserem,... não tenho mais que senão dar-vos uma conversa de treta e, perdoem-me a linguagem (que há certas palavras que não gosto de usar nestes sítios), mas é assim que esta merda funciona, e acho que puxamos demasiado da nossa capacidade racional como seres humanos para umas coisas, e muito pouco para outras.
Bom, vou-vos apenas dar uma lenga-lenga (não sei se este texto vai-me sair longo ou não, vou escrevendo só), mas que é que pensamos nós estar a fazer neste Mundo? Qual o significado da nossa existência? Como seres superiormente capacitados, será nossa função cuidar deste planeta e de todas as outras vidas,... ou será que somos como a bomba relógio deste sistema, ou será que estamos aqui por acaso, cabendo a nós a decisão do que faremos connosco, e com isto tudo (parecendo-me a mim a mais indicada)?
Tendo em conta que estamos aqui por acaso, cabe-nos a nós decidir o que fazer com as nossas vidas, aribuir um objectivo, uma meta, e talvez um significado "arificial" por assim dizer. Como espécie social, e também racional, óbviamente verifica-se uma grande mudança da nosa sociedade e das nossas mentes ao longo dos séculos (positiva ou negativa, isso é opinião de cada um), acho que como ser dominante, moralmente cabe a nós agir pelo bem de todo este ecosistema, emboa isso não se verifique, estando apenas preocupados com a nossa vida presente.
Pensemos noutra coisa, de que serve, e qual será a razão de lutarmos pelo desenvolvimento da nossa sociedade, e numa mudança para melhor, senão a própria qualidade da vida, ou por assim dizer, aproveitá-la ao máximo? Acho que qualquer pessoa gostaria de mudar o Mundo, e de facto tentaria se tivesse plano de como o fazer e que hipótse de sucesso, pelo menos é como eu penso, e cada pessoa luta pelos seus ideais, acreditanto que os seus são mais eficazes, tal como eu acredito na maior eficácia do comunismo em vez do capitalismo como sociedade mais justa.
Para viver, acho que necessitamos de explorar e conhecer o Mundo a mentalidade à nossa volta, tal como no meu último fim de semana, ano de casado do meu irmão, e lá fomos rumo ao nosso belo Alentejo. Foi uma boa experiência, em que foi bom passar um bom bocado sem a internet e as grandes cidades, e que se quiséssemos ter rede tinhamos de nos esforçar (tal como ir à procura da rede e depois manter o telemóvel de cabeça para baixo, ou dentro de um copo de vidro...), e após trocar algum contacto com a população local (=p), depressa me apercebi que muitos valores se perderam ao longo do tempo, pelo menos com o crescimento das grandes cidades (será então um desenvolvimento positivo?)...
Bem, dou por termionada esta "sessão", apercebendo-me eu de um texto cansativo,querendo acabá-lo apenas para não maçar mais, pois podia ter falado muito mais.
Nota: a escolha desta imagem é muito simples, escolhi-a pois as plantas são seres cuja vida é relativamente muito simples, e podêmos atribuir-lhe um único significado, o de manter possível a vida por aqui, será?

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Quantas vezes chegamos a casa, e nos sentimos estafados...? Muitas vezes pensamos "que dia cansativo foi este", pensamos também que podemos ter dormido pouco, mas podemos ir ainda mais longe dizer que estamos fartos desta rotina, ou por assim dizer, desta monotonia!
Estudo à 12 anos, e já me passou pela cabeça como me livrar desta rotina (e quando digo rotina tamém me posso referir a um emprego onde se passa sempre o mesmo). Pensamento que me leva a louvar a vida de alguns, que muitos dizem não valer nada. Vida simples, que ganhando uns tostões aqui e ali servem-nos para ir cada vez mais longe, e partir à descoberta do Mundo.
Viajar é então uma das melhores (senão a melhor) coisa que se pode fazer neste Mundo, pois o Mundo não se limita a Portugal, ou mesmo Lisboa!
Fomos nós, portugueses, que outrora nos fizemos ao Mundo, descobrimos terras e continentes, sendo nós próprios quem mais contribuiu para os descobrimentos. Sinto-me português ao dizer, porquê pensar que a natureza das Berlengas é das melhores, porquê pensar que Lloret é das melhores noites do Mundo, porquê pensar isto, se sei que com apenas 18 anos ainda muito há por descobrir?
Partir à descoberta, conhecer o máximo número de gente e lugares, idiomas e culturas, alargar a minha cultura e a minha filosofia, é sem dúvida algo gratificante...
Foi do nada,
Que pensei no meu caso
E me deu uma tara,
Vou então à descoberta do acaso.
Céu limpo,
Brisa suave
E temperatura amena,
Vou de alma serena,
Por esse ar fino
Com liberdade de ave.
Pego nos meus tostões
E sigo por esse estrada,
Conhecendo milhões
Ao longo desta caminhada,
Chegando à terra
Onde ninguém me espera,
Nem sonham minha chegada!
Hei-de chegar lá ao fundo
E vou correndo cada cidade,
À conquista da Humanidade...
À conquista do Mundo,...
Não sonho razão que me faça parar,
Tudo o que quero é atravessar este mar
E abraçar esta terra que me faz amar!
Vou além do horizonte,
Por esses verdes campos,
Procurando por panos
Atrás desse monte.
Vou olhando para trás,
E faz-me avançar
Tudo o que já corri,
Alargo a minha mente
E estudo o que esta gente faz,
Já muita coisa conheci...
E ainda muita gente
Me falta abraçar!
ps: resta dizer que apenas uma música portuguesa foi capaz de me inspirar para um poema deste género.

domingo, 13 de maio de 2007

Quantas vezes numa vida, nos podemos "gabar" de nos apaixonarmos..., quantas serão, ao longo desta vida, as raparigas/mulheres em que podemos dizer a um amigo "É aquela!".
Bom, o amor é sem dúvida algo em que há muito para falar (maioritáriamente de bom, porque como qualquer coisa tem os seus negativos), desde o chamado "click", à relação perfeita de um casal. Mas quando de facto nos apercebemos que estamos apaixonados? Desde a primeira troca de olhares, depois do primeiro encontro, depois de uma palavra carinhosa, depois do primeiro beijo...? É certo que há pelo menos duas situações: amor à primeira vista, ou amor com o passar do tempo... Muita gente apenas acredita numa das situações, eu aceito as duas mas uma coisa é certa, o amor torna-se mais forte/profundo depois de conhecermos melhor as pessoas.
Nem sempre acontece, mas às vezes há aqueles momentos, de cruzarmos com alguém na rua, surgir uma troca de olhares, e sentirmos o tempo a parar, e o Mundo calar-se apenas para escutar o coração batendo... mas a primeira coisa que nos vem à cabeça, é que nunca vimos pessoa mais bonita (isto, é amor à primeira vista)... Também há a situação de se conquistar o coração de alguém e, se com sucesso, pelo menos do lado desse alguém foi um amor com o passar do tempo. Acredito ainda na hipótse de estarmos apaixonados, sem sequer sabermos ou darmos conta (terei os meus motivos?...)...
Muitas vezes deparamo-nos no dia-a-dia, coisas desumanas, que não compreendo nem pouco mais ou menos, tal como um homem bater na sua namorada/mulher... bem para além de ser desumano é um completo acto de cobardia, também não sei o que terá conduzido a essas relações, mas certamente não foi amor.
Muitas vezes pensamos no que oferecer à namorada, bem... prendas materiais? Não de mim, prendas materiais apenas são oferecidas quando o amor não anda muito bem (verdade seja dita), amado que ama, não oferece uma prenda material, mas sim uma prenda afectiva... tal como um jantar romântico, um ramo de flores com um postal a dizer alguma coisa bonita (preferencialmente sincera também), ou uma viagem só para os dois ou aos familiares mais próximos (tal como o meu irmão fez à minha cunhada),... uma coisa é certa, não pode haver relações saudáveis à base de material, mas certamente as há à base de afecto.
Bem, quanto a mim, estou à espera de alguém que me faça viver na primeira pessoa o que acabei de dizer...
Caminhando meu caminho
Sem rumo destinto,
Vou procurando um destino...
Para meu coração faminto.
Quero encontrar alguém
Que me diga que sim,
Que mais que o coração me game
Que possa sempre abraçar...
Enfim,
Quero encontrar alguém que ame
E me retribua esse amar!
Vou procurar alguém
Que não se contente
Com prendas materiais,
Mas com prendas afectivas...
Que possa levar a Belém,
Alguém que não me mente,
Não me importa os sinais
Mas ideias atractivas!
Encontrar alguém que não me faça sofrer,
Estar com alguém que me põe o coração a assar,
Alguém que me consiga os olhos ler...
Quero apenas alguém que me faça voar!