quinta-feira, 9 de julho de 2009

E a vida se faz assim, continuando... permanecendo... sempre constatando

Se eu não chorasse,
Não aprenderia,
Não seria mestre...
Porém se igualmente não amasse,
Não me importaria,
E pouco concluiria...

A cada tempo, a cada história,
A conclusão permanece a mesma... mórbida,
Mereço chapadas pela única conclusão,
A única certeza que pareço teimar em não aceitar...
A única conclusão que pareço não tirar, para mal do meu coração.
Porém, sempre sei que é a mais verdadeira de todas... presente em toda a minha vida...
Em toda a minha célula, em cada músculo... cada batida.
A única conclusão vital da minha existência, a única que certamente deverei respeitar...

Talvez por muito, deva pedir perdão a muita gente,
Mas talvez por muito mais, deva pedir perdão a mim mesmo.
Certas coisas teimam em repetir-se na nossa vida
Tristemente com a mesma conclusão...
Minha alma, minha mente,
Pobre de si, por este coração...
Espero depressa poder abandonar este cesto,
Este lixo, onde jaz a mais pura verdade tida...

Não espero que me percebam, que me compreendam...
Não espero que me sejam solidários.
Sei aqueles, aquilo, as tantas coisas que para sempre pendam
Por si mesmas, pelo destinado... pelos letrários...