sábado, 2 de junho de 2007

O Perfeito Imperfeito

Bem, após uma noite de fracasso e frustração... uma noite que não deu em nada e que eu esperava muita diversão, resultou em zero! Fiquei deveras chateado, mas enfim, sempre disse que o sentimento de frustração (entre outros) não dá em nada, por isso... caguei!
Bom, mas esquecendo isso e seguindo em frente, vem-me agora à cabeça a ideia e definição de uma palavra que dá muito que falar: Perfeição!
Há o velho ditado que diz «nada é perfeito», a vida não é perfeita, a amizade não é perfeita e o amor... longe disso como qualquer outra coisa (mas nem falemos da nossa sociedade). Com esta
filosofia depressa nos pomos a pensar, a tentar encontrar algo que seja incontestávelmente perfeito, e depressa encontrei: o Mundo!
Quando me refiro ao Mundo, refiro-me à natureza e também à sua simplicidade, e envergonho-me de dizer que a imperfeição da minha espécie apressa-se a destruí-lo. Logo de seguida, apercebo-me que apenas penso no Mundo porque é algo que me vem à cabeça, e que simplesmente não fui capaz de lhe atribuir uma imperfeição, então qual é a causa da sua perfeição? O equilíbrio! Nada pode ser perfeito se não possuir equilíbrio, ter um lado bom e um lado mau, e de facto, isso implica ter perfeições mas também imperfeições, então encontramo-nos num ciclo vicioso: se algo para ser perfeito, tem de ser equilibrado e consecutivamente ter imperfeições, como pode ser perfeito se tem imperfeições? Cada um tem o seu ponto de vista, eu não sei bem o que pensar, posso pensar que a perfeição é uma utopia, e ao mesmo tempo não consigo deixar de pensar que o Mundo é perfeito...
Como disse à pouco, desilude-me o facto de ser a minha espécie (tão imperfeita como... nem sei ao que comparar...) a principal causa de destruição deste Mundo. Mas se formos ainda a pensar, tal como o Mundo perfeito que é, foi capaz de criar algo imperfeito como o ser humano, e algo imperfeito como o ser humano, pôde criar pequenas coisas, a meu ver, também perfeitas... tal como a música! Que me venham contrariar, aquele que de facto não gostar de música, que atire a primeira crítica, eu esperarei sentado! A música é multifunções: serve como meio de expressão, entretenimento, fonte de inspiração, e outros tantos modos de a usar.
Conclusão: a perfeição implica equilíbrio (até aqui há certas coisas que podemos entender como perfeitas), equilíbrio implica a existência de perfeições mas também de imperfeições (será portanto uma utopia?)...
Façam os vossos comentários gente!=)

2 comentários:

Anónimo disse...

ya puto nada e perfeito, tambem se existisse alguma coisa perfeita irias
ter o mundo todo atras dessa coisa
por isso caga nisso ahah

Anónimo disse...

Amei, amei, amei o texto ! Nem tenho mais nada a dizer... apesar de o menos controverso "O perfeito imperfeito" é a tua revolta interior mais pacifica ainda q nao passiva.
Beijo, Sofia