quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O Mar

O Mar que me guarda os segredos, que me guarda as dores...
É salgado como as lágrimas,
Preenchido como as cores.
... É mágico como as fadas.

Ele que me escuta, que me ouve...
Ele que compreende o real,
Que sabe o que houve.
Ele me sente e adivinha o mal.

O Mar que é vivo como a Terra que gira,
É também sabichão como quem tem alma...
É surgido e misterioso como a vida,
Detém-nos o coração e traz a calma.

O Mar que é molhado como o prazer,
Brusco como a realidade
E intenso como a vaidade...
Sabe ele o que tudo fazer.

3 comentários:

Rosana disse...

Como eu gosto deste poema de "O Mar".
Está muito bem conseguido, tens imenso jeito para isto, e fazes extremamente bem em pública-los. Tens o meu Apoio e PARABÉNS

Anónimo disse...

Este é, de longe, aquele que mais gosto. Não sei bem onde vais buscar esta inspiração toda, mas a verdade é que, de uma maneira codificada, acabas por transpor aquilo que sentes e acho que começo a ter a capacidade para decifrar certas coisas. Bem isto julgo eu, não é verdade?
Enfim, o que eu quero dizer é que este poema transmite-me algo de positivo, talvez seja por isso que é o meu preferido. Seja o que for em que te fixaste para o escrever, agarra-te a essas fontes positivas e inspiradoras para poderes transmitir mais desse lado bom que tens em ti! Acho que de resto não é preciso dizer mais nada. Há sempre alguém com quem podes contar, e espero que saibas isso.

Catarina

Zecas disse...

Fonte inspiradora foi simplesmente essa... o Mar.