domingo, 24 de janeiro de 2010

O Sangue, meu Sangue...

E porque é na família que encontramos todo o calor que nos é essencial. E porque é ali que todo o conforto e segurança do Mundo nos é oferecido... ali que existe lugar para o "desejar e sempre desejar". Lá, que nos é criada a esperança e o futuro. Lá, que nos é criada a dádiva... e que muitas vezes não sabemos valorizar, importar... mas que um sempre qualquer evento isolado nos faz mudar isso.

À descendência e à ascendência, às origens e aos destinos... à dádiva, ao amor e à sorte... e sobretudo a herança, que muitas vezes nos acompanha no nosso sangue. O Sangue, meu Sangue...


É nas palavras que me refugio...
Perante tais pensamentos erráticos,
Nesta maré de murmúrio...
Desabado em destinos drásticos.

E é nas almas da gente que mais além vejo,
Mais além penso numa virtude de compreensão...
A quem mais desejo dar um beijo...
A quem mais desejo abrir meu coração...

Pela estadia que se controversa, da morbidez da vida.
Na alma que se desencaminhando jaz sobre seus pecados...
Jaz sobre um livro que escreveu sob seus caminhos... sob seus bocados...
Erra e continua errando... porque alguém assim lhe dita...

Aquilo que mais de sagrado possuo,
Da mais eterna esperança que se pode ter:
O Sangue, meu Sangue... que me foi tão oportuno...
O Sangue, meu Sangue... que tanto me fez ver...

2 comentários:

Anónimo disse...

É verdade, a familia é o centro de tudo. E o pilar. Se o deitas abaixo, cais de vez.
Abraço amigo

arcajnael disse...

não deixes que as palavras levem sentimentos, dá-lhes vida, dá-lhes de ti. Elas são, verdadeiramente, amigas. Têm alma.