sábado, 5 de janeiro de 2008

Lições...

Boas noites,... bem, não sei por onde começar, nem pouco mais ou menos o que dizer, mas apetece-me dizer alguma coisa, por menos inteligente que seja...
Bem, antes de mais, espero que tenham todos passado um bom ano, e posso dizê-lo, não costumo sentir isto, mas por qualquer razão sinto-me com boas expectativas para 2008, é esperar para ver.
Mas mesmo com estes bons sentimentos, sinto um vazio dentro de mim, não doloroso, porque a mim já nada me dói... mas incompleto. Pois bem (mal), o motivo deste meu sentimento negativo vive na minha vida à sensivelmente 4 anos, faz 19 anos daqui a 24 dias, meu primeiro e último amor deste o momento em que a vi, e, dando que pensar, não a vejo à mais de um ano, e à uns mesitos que não tenho contacto com ela, e ainda assim, penso nela (ganda moca!), será que é por ter sido realmente marcante para mim, pela pureza de suas acções... ou será que ainda gosto dela?
Chamem-me o que quiserem, foi a primeira vez que senti alguma coisa assim e, antes de o sentir, não o imaginava tão forte mas, realmente se apoderou de mim, abalou-me, felicitou-me, e sem dúvida que me moldou.
Sabem o que é, a primeira coisa que pensamos ao acordar, ser ela? Quando estudamos, damos por nós a pensar nela? Adormecer a pensar nela... para onde quer que olhemos a vemos, o que quer que ouvimos, a ouvimos, chegar a chamar alguém pelo nome dela, desejarmos acima de qualquer coisa no Mundo a sua companhia, e ainda assim, fazer tudo pela sua felicidade, signifique o que significar!
É mau recusar amor, às vezes é preciso ter cuidado com as pessoas que nos apaixonamos, não digo que em algum momento possa ser mau, a meu ver nunca o é. Desculpas para não se estar com quem se ama... hmm, distâncias, incompatibilidades de horários, modos de vida diferentes... é aceitável, inaceitável e recusar amor por o parceiro ser de uma outra nacionalidade, outra cultura, outra etnia ou outra raça, ou também por religião, sim porque não aceitar por motivos religiosos para mim é tao mau como por motivos raciais, porque também se pode considerar discriminação.
Bom, a vida é como um jogo, os primeiros anos de vida são a aprender as regras, os restantes a jogá-lo, aprende-se muito, sofre-se muito, ri-se muito, chora-se muito.
Este texto está uma bela porcaria, não me vou dar ao trabalho de o rever à procura de erros, mas fiquem-se pelo poema, deste eu pelo menos gosto. ;)
Neste sonho em que acordo todos os dias,
Numa era em que penso não pertencer,
São vidas paralelas que me fazem reagir...
Olhar para a agenda e contar quantas noites frias,
Quantos foram os pesadelos que me fizeram tremer,
E quantas lágrimas derramei por mentir...!
Que se riam, os que acham graça...
Pois eu nenhuma graça acho deles,
Graça é amor, e não o se pode procurar na praça,
Piada e estranheza sinto por eles,
Por questionarem a natureza da felicidade...
Agora questiono eu a natureza de sua humanidade!
Amar não é pensar...
Pensar é ódio!...
Amar é agir, lutar e abdicar
E mesmo comer sódio...
Amar é olhar o Céu,
Prometer a luta...
Ou jurar o esquecimento,
Baixar o chapéu
E mirar a Lua
Pensando que a olhamos,
Dar a nós um tormento...
Para proteger o que amamos!
Amar é erguer-se frente às armas
E gritar aos céus nossos sentimentos,
Abdicar do Mundo e da vida
E de todas as pessoas parvas,
Rezar por melhores ventos...
E apenas continuar nesta ida,
Que é vida.
Amar é olhar à volta e pensar o quão insignificante
É cada pedaço de Mundo,
Comparado com aquela que querias como amante...
Pensar que no fundo... ela é mais do que teu Mundo!
Amar é mais tarde esquecer
O que foi esta azia,
Mas sempre desejar voltar a ver,
E sempre recordar,
Quem foi a que um dia te deu cor,
E o que foi um dia...
Um grande Amor!

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