quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Desabafo espontâneo

Porquê que o fantasma do passado ainda me assombra?
Porquê que a memória ainda me doi?
Porquê que a imagem ainda me perturba?
Porquê que o coração ainda aperta, e a cabeça se incomoda?

Porquê tanto me prendo? Desculpem-me, mas não compreendo...


Porquê que ainda suspiro perante fotos...
Porquê que depois de tanto ainda sinto saudade...
Porquê que neste assunto, nunca poderei ter votos...
Porquê que me falta tanto uma metade...

Porquê?

Gostava de saber, porque se vai a história
Mas sempre fica o passado...
Porquê que guardo a memória,
Como um tesouro tão procurado?

Para quê mares? Para quê vagas?
Se há pares... e almas dadas...

Saltam lágrimas, de coração e a chão...
Lá se vai o riso, mas de nada sei o siso...
Pelos momentos que já lá vão...

É sinistro, curioso...
A poderosidade da ferida,
Não ministro, não penoso...
E ainda sem partida,
Tal fantasma... tal mágoa,
Que não me afasta, mas tanto maça.

Será esta, uma dor eterna?
Talvez, mas também será fraterna...

1 comentário:

Misteriosa! disse...

Sabes com a experiência da vida aprendi a perguntar n porquê mas para quê...tudo tem um propósito quando acontece, ás vezes perdemos é tempo a desviarns de coisas que nem sempre são tão importantes mas que damos demasiada importância...Amar é o maior sentimento que pode existir de facto por isso pergunta para que amas e não porque amas!
PS:Escreves muito bem e melhor que eu!