Terei eu de certo modo estado ausente nos últimos tempos, não na forma física mas algo espiritual, como muitos de voçês devem ter percebido andei relativamente em baixo nos últimos tempos, talvez não tenha ainda bem a absoluta certeza do porquê, e soube eu à poucos dias que tive em risco de cair em depressão, mas felizmente acho que me posso considerar livre de perigo :).
Acho que posso afirmar, que houve certas coisas que aprendi, algumas de mim próprio que de certa forma desconhecia ou me passavam despercebidas, penso que o terei que encarar como uma mais-valia e uma ferramenta para o futuro, para a vida.
Venho aqui então escrever, apenas um pouco, ligeiramente, do que há de mais identificativo em nós enquanto pessoas: o olhar, sem dúvida alguma uma exposição da nossa alma, e eles próprios transmitem a vida em cada um de nós, carácter e sentimentos.
É o que há de mais mágico em nós. Podemos mentir, ocultar uma verdade, segredar, fechar-nos, mas... eles nunca nos deixam! Com a observação correcta, constatamos o tanto que um simples olhar nos pode dizer, e o que ao mesmo tempo o nosso transmite ao resto deste imenso Mundo... pois mesmo quando usamos ou queremos usar uma máscara, eles estão sempre a descoberto! Denúncias e liberdades da alma!
Por baixo desta imagem, está um poema, escrito por mim à pouco, espero que gostem :).
Boa noite a todos.

A alma da gente e os pares de sua pertence...
São como companheiros, uniões completas,
A de um espírito e seu olhar.
As artes mais manifestas,
Puramente mágicas de um entregar e dedicar.
São nossos olhos... faróis de nossa presença,
Dados a um Mundo irrisório
Algo fantástico, e suspeito até!
Diria eu com toda a franquesa,
Não será este par apenas um observatório,
Mas também uma vigia de maré...
Uma janela de fuga para um Mundo exterior,
Denúncia de nossa alma, nossos mais profundos desejos...
Declarados em guerra... ou amor.
Uma compaixão, algo de ardor... com que ansiâmos o Mundo por futuros feitos.
Aberta é nossa alma, esperando pela maravilha fronteiriça...
Do admirar e dedicar, e também auto-denunciar
Uma presença algo fútil, mas para nós massiça.
Desejos de realizar, ou simplesmente de desejar!
Esperemos cada um de nós amar o outro
Ainda antes de amarmos a nós...
Tal não é possível, pois apenas dentro de nós há um tesouro
Capaz de cativar um Mundo de paixões...
E aí então, ouvir a voz...
De múltiplos corações!